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Soluções imediatistas levam o empreendedor muitas vezes a descer ainda mais fundo

 Blog é uma coisa interessante, aliás, o meio digital/virtual é curioso. Comecei a escrever este blog há  bastante tempo. Pode ser constatado pela data da primeira postagem. Fiz e refiz várias vezes, escrevi e apaguei vários textos. Era apenas uma falta de conhecimento sobre como ou o que escrever em um blog. O mais curioso é que a vontade volta, justamente em setembro, aliás, acho que sempre em setembro, mês do meu aniversário, não sei se é apenas coincidência.

Mas vamos lá!

Estamos vivendo um momento que jamais passou por nossa mente, pelo menos pela minha. Um momento em que o mundo perdeu o controle que achava que tinha, sobre tudo e sobre todos. Uma pandemia avassaladora que entrou em nossas vidas de uma forma cruel, triste e quase como um castigo. 

Dentre tantas coisas que estamos tendo que enfrentar, a pandemia nos mostrou toda a nossa fragilidade como seres humanos. Absolutamente todo o mundo está tendo que rever seus conceitos e se reinventar. Criar novas formas de fazer. 

A dificuldade, é que isso nos tira da zona de conforto e nos desafia a buscar e confirmar nossa competência.

Muitas pessoas ficaram desempregadas. Algumas procuraram formas de suprir esta carência entrando para o ranking dos empregos informais como os ramos do artesanato, da costura, das artes, atividades que não dependem necessariamente de uma grande empresa ou de muita burocracia para poder desenvolver. 

Outras tantas saíram fazendo cursos e mais cursos para buscar mais conhecimento e tentar empreender. Outras abriram negócios próprios procurando em novos desafios uma forma de sobreviver. 

A motivação é plausível e perfeitamente compreensível. O problema se torna gigante, e aí é que vem a fragilidade que menciono, quando ratificamos o nível baixíssimo de nossa educação, a desinformação, a cultura desvalorizada, o analfabetismo digital e a verdadeira inclusão em todos os níveis longe de ser uma realidade.

A população busca soluções sem ter os conhecimentos necessários, e muitos não possuem habilidades formais e experiência para tocar um negócio de resultados. As atividades informais despontam nesse universo caótico construindo bolhas de espertezas, soluções imediatistas e fórmulas mágicas levando a população a acreditar que esse é o caminho. 

Cursos estão aí em qualquer plataforma, aos montes, porém, se faz necessária a pesquisa detalhada para não "levar gato por lebre",  pois nesse universo, os cofres digitais estão abertos aguardando o dinheiro daqueles que acreditam em milagres. 

“A pandemia virou ao avesso o mundo do trabalho. Todos os trabalhadores, todos os negócios e todos os cantos do mundo foram afetados”, disse o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, em uma mensagem em vídeo para o lançamento do documento.





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